Pediu-me o amigo Sérgio Santos do Gintonico.com que tecesse umas palavras à volta dos gins Filliers. Como é um prazer escrever sobre o que se ama, aceitei este desafio de braços abertos. Aqui vamos nós!
O Filliers nasce na Bélgica, país ainda hoje intimamente ligado mais à produção de genebra do que de gin, no longínquo ano de 1792. Mas apenas em 1928 esta família decidiu iniciar-se na produção de gin. Hoje, para nosso deleite, podemos encontrar 4 gins no mercado.
O Filliers Dry Gin 28 Classic. O original. O número ilustra a quantidade de botânicas utilizadas para criar este dry gin de grande qualidade. Nada mais nada menos que 28. Encontramos aromas de citrinos, ervas exóticas e raízes para além do sempre-presente zimbro.
A versão Barrel Aged é o Dry Gin com um estágio de alguns meses em barricas de Limousin (França). A marca diz que “dorme” nestas barricas. A nós só resta acordá-lo deste sono profundo.
Temos depois duas versões com aromatizações extra: o Tangerine, que é uma edição sazonal, com infusão de tangerina, e o Pine Blossom com infusão de flores de pinheiro silvestre. Neste último a ligação ao zimbro resulta ainda mais vincada, numa harmonia perfeita.
Existe anda um Sloe Gin.
Os belgas – bem como muitos outros povos da europa central – têm uma forte tradição de destilação. Esse “savoir-faire”, é bem patente nestes gins resultando num produto clássico, aveludado e cheio de aroma.
—
Daniel Carvalho,
“Aqui vai nascer um novo projecto de gin”:
Sem Comentários