Cobre. Novo bar do Cais do Sodré

A nova aquisição lisboeta em matéria de bares de cocktails chama-se Cobre, fica na Rua do Alecrim, e nasceu pela mão do grupo The Independente Collective. Segue uma amostra do que se pode lá beber.

O nome The Independent Collective não dirá grande coisa à maioria dos leitores. Mas se se falar em The Decadente e The Insólito, dois restaurantes que têm lugar marcado na lista dos mais dinâmicos do eixo Chiado-Bairro Alto, talvez o caso mude de figura. A esses pode ainda juntar-se o Trincas, a esplanada-petiscaria do Mercado da Ribeira, e fica completo o portfólio de espaços do dito coletivo.

Ou ficava. Isto porque no último sábado abriu portas — apenas oficialmente, diga-se, porque oficiosamente já o estavam há umas semanas — o Cobre , um novo bar de cocktails no final da Rua do Alecrim, perto do Cais do Sodré. O nome não está lá por acaso: é justificado pelos tons acobreados do espaço — o balcão, por exemplo, é totalmente forrado pelo dito metal — que fazem pendant assinalável com o ambiente semi-industrial da sala, onde não faltam tubagens à vista nem paredes em bruto. À falta de melhor adjetivo, cosmopolita assenta-lhe bem: podia perfeitamente acolher uma cena de bar de um filme/série passado em Londres ou Nova Iorque.

Nessa hipotética cena seria provável encontrar os intervenientes de cocktail na mão. Isto porque o grosso da oferta do Cobre centra-se, precisamente, nos cocktails. Há 25, ao todo, entre criações originais e clássicos reinterpretados, com preços que vão dos 7,5€ aos 13€. Na fotogaleria, em cima, encontra sete das criações que constam do menu, com a respetiva explicação dos ingredientes.

Apesar do conceito do bar se centrar nos cocktails, a intenção dos seus responsáveis não se fica por servi-los. É curioso, por exemplo, o seu desejo de desmistificar a compra de uma garrafa no bar — algo que não é assim tão frequente acontecer. “Queremos que seja um ato de partilha, o reflexo de uma experiência de grupo e não tanto uma demonstração social. Algo tão normal como pedir um jarro de sangria”, diz Duarte D’Eça Leal, sócio fundador do grupo.

Para acompanhar a bebida, a consultora gastronómica do grupo, Joana Moura, desenvolveu uma carta de petiscos que os próprios caracterizam como “multicultural”. Nesta incluem-se propostas como o chamado thai mix (amendoins tostados, com lima kaffir, caril verde tailandês e Corn Flakes), tostas em pão de brioche com puré de ervilhas, hortelã e bacon, húmus de duas cores ou o muito em voga gua bao. O princípio é simples: partilhar e comer à mão. E brindar, claro.

 

Horário: De quarta a domingo, das 17h às 02h (sexta e sábado até às 03h)


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